Como reduzir os impactos da pandemia na educação

a ilustração mostra um ícone de tela de computador com um livro aberto dentro, na cor azul marinho. O fundo da imagem é azul bebê e possui rabiscos laranja.

A pandemia afetou diretamente a realidade de todos, mas existem algumas ações que podem ser aplicadas à realidade dos estudantes para que os impactos da pandemia na educação sejam minimizados.

Durante o período de afastamento social, a educação foi um dos setores mais afetados.

As instituições de ensino passaram a oferecer suas aulas na modalidade online, fazendo com que alunos, pais e professores tivessem que adaptar suas rotinas para conseguir acompanhar os conteúdos educacionais. 

E hoje, após dois anos convivendo com a pandemia e com o aumento da cobertura vacinal, as instituições voltaram a oferecer o ensino presencial. Agora, todos os níveis educacionais estão se deparando com desafios.

Pensando nisso, listamos algumas estratégias facilitadoras da adaptação à realidade atual, desde aprendizados do período até ferramentas e técnicas pedagógicas. Confira!

Quais são alguns dos impactos da pandemia na educação?

1. Defasagem no aprendizado

A defasagem escolar é o problema mais recorrente nesta volta ao presencial. 

Promover a equidade no aprendizado entre os estudantes sempre foi um desafio para os educadores, principalmente pelo contexto e particularidades individuais. No período pandêmico, as diferenças aumentaram drasticamente.

Enquanto algumas crianças e jovens conseguiram acompanhar as aulas sem dificuldade, outros ficaram com lacunas de aprendizagem que refletem no desenvolvimento das habilidades esperadas para cada etapa da vida escolar.

2. Adaptação dos conteúdos 

Outra consequência considerável é que, nos últimos dois anos, os professores fizeram uma grande adaptação de suas práticas para a aplicação em sala de aula virtual.

Agora, professores devem fazer o caminho inverso, entendendo como usar  o que foi aprendido no ambiente digital, e reforçar dinâmicas e práticas pedagógicas do presencial. 

Isso contribuirá para uma maior participação dos alunos em sala de aula e para o desenvolvimento das habilidades esperadas.

3. Falta de integração entre os atores educacionais

A imagem mostra uma mãe colocando a mochila em seu filho para ele ir à escola
É preciso que toda a comunidade trabalhe em conjunto para diminuir os impactos da pandemia na educação.

Família, escola, estudantes e professores: esses são os principais atores educacionais. Na pandemia, porém, a integração entre eles se tornou bastante desafiadora.

Ausência de alunos, baixo envolvimento com as atividades propostas e participação insuficiente em avaliações foram problemas comuns durante o período.

Esta retomada ao presencial pode ser um recomeço para reintegrar da melhor forma todos os envolvidos no desenvolvimento educacional.

4. Falta de acesso às ferramentas digitais

Não podemos falar de impactos da pandemia na educação sem falar das ferramentas educacionais digitais.

A falta de acesso a um computador, celular ou até mesmo à internet evidenciaram, mais uma vez, a desigualdade entre os jovens e até mesmo entre educadores e instituições.

Além disso, a falta de conhecimento para o uso de tecnologias educacionais acabou por impactar a forma como as aulas eram dadas, gerando uma limitação para abordar os conteúdos. 

E diante destes principais desafios, como reduzir os impactos da pandemia na educação? Veja a seguir como contribuir para diminuir a defasagem escolar.

Quais são as estratégias aliadas deste novo período?

1. Acolhimento

O acolhimento é essencial neste recomeço, tanto para os professores, quanto para os estudantes. 

Gestores educacionais devem se reunir frequentemente com os professores para entender quais são as principais necessidades e como ajudá-los a desenvolver suas atividades profissionais. 

Além disso, em sala de aula, converse com seus alunos para entender as dificuldades e construir juntos um caminho saudável e de pleno desenvolvimento acadêmico e emocional.

Tenha momentos em grupo com dinâmicas não só sobre conteúdos, mas também sobre inteligência emocional, interação social, planos para o futuro e como alcançá-los. Isto irá refletir no desenvolvimento integral de todos. 

2. Estudante como protagonista

A imagem mostra duas garotas deitadas no chão estudando em seus respectivos cadernos correndo atrás dos impactos da pandemia na educação.
Muitas vezes a defasagem escolar acontece porque os jovens não se sentem importantes dentro da escola, e deixam os estudos em segundo plano em suas vidas.

Dentro das escolas é preciso que o jovem seja protagonista do seu processo de aprendizado. Com isso, o interesse pelos estudos aumenta e pode ocasionar na diminuição da defasagem.  

Para contribuir, promova atividades práticas de metodologias ativas para que seu aluno consiga segurança e entenda o seu papel na construção do próprio caminho. Alguns exemplos são:

  • Desafios em grupos, com papéis definidos, para conquistar determinado objetivo em sala de aula; 
  • Estudos de caso com situações da realidade dos alunos da sua classe para análise e criação de soluções;
  • Desenvolvimento de projetos que reflitam em ações concretas para a comunidade escolar.

Com criatividade e inovação, você poderá auxiliar os alunos nesse processo de desenvolvimento do protagonismo.

3. Integração família e escola

Família e escola devem estar juntas e unidas para a concretização do aprendizado. A instituição de ensino deve agir como um apoio para que familiares  e responsáveis encontrem soluções verdadeiras que favoreçam a formação dos jovens.

Promova reuniões para apresentar os objetivos de aprendizagem do bimestre, para apresentar notas e desempenhos dos alunos, e também para orientá-los na fase de desenvolvimento dos filhos e filhas. 

Crie canais de comunicação direta com os familiares  dos alunos, gerando proximidade e acolhimento a eles também. 

Outra sugestão é promover  eventos, como gincana em família e palestras com convidados especiais, para aproximar os familiares  dos filhos e para que encontrem na escola um lugar seguro e de pertencimento. 

4. Uso de ferramentas digitais

A inovação faz parte do dia a dia de todos os envolvidos no processo educacional. E neste período de desafios para a adaptação de todos, contar com ferramentas inteligentes e práticas é essencial.

Elas estão presentes em todas as atividades escolares, indo desde a gestão escolar até o ensino em si e garantem melhores experiências para todos.

Algumas ferramentas e tecnologias educacionais são verdadeiras aliadas para a educação, permitindo a personalização do ensino, entender a avaliação diagnóstica de cada aluno e a disponibilização de conteúdos relevantes para cada etapa do processo de aprendizagem, por exemplo.

A Khan Academy é uma dessas ferramentas que permite que alunos, desenvolvam o conhecimento, de maneira gratuita, a partir de conteúdos práticos e confiáveis.

Cada aluno pode estudar e realizar as atividades no seu próprio ritmo e os professores conseguem identificar onde podem agir para que todos consigam aprender os conteúdos propostos para o ano escolar. 

As instituições podem contar com essas tecnologias para garantir o atendimento das novas demandas que surgiram e para reduzir os impactos da pandemia na educação. 

Essas ferramentas de ensino estão auxiliando a todos, agindo como meio de capacitação para professores, disponibilizando material de apoio para estudantes, promovendo a integração dos familiares  no processo educacional de seus filhos e fomentando a modernização das instituições de ensino. 

Viu só como é possível reduzir os principais impactos com que as instituições e profissionais têm lidado? E se você gostou desse conteúdo, na Khan Academy você encontra muitos textos completos que ajudam os professores e gestores na rotina escolar. Não perca!